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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Nuvem, Desencontro de Inspiração

       

    A nuvem de inspiração que nos rodeou tomou um rumo, seguiu o que deveria seguir, não apenas se importando mais com o que não podia mais suportar ou deixou de fazer por não conseguir realizar. Quando ela chegou - que era, de fato, uma boa questão para se questionar - fez sua morada a subordinada dos seus pensamentos. A nuvem, portanto, dominou o mundo interior e continua dominando aos que pretendem absorvê-la. Não é uma decisão fácil e deixa pedras no caminho, refaz os caminhos ou não os termina, às vezes. São esses caminhos não terminados que mostram o rumo que foi tomado e as escolhas que se solidificaram no percurso. Mas, as setas direitas e esquerdas do caminho ainda assim são vistas pela Nuvem, pois ela em seu emaranhar de partículas dispersas está imersa em causa e em consequência no fato, de fato, se compondo do que significa amor, na sua morada. Essa nuvem causa isso: O sentimento em experiência e em revolução de pensamento, resolve aos poucos a questão já solucionada, da existência . Pois, essa nuvem ainda continua sendo a nuvem do sagrado, daquilo que é só meu, daquilo que é  só nosso, daquilo que se chama Deus.

         Porque em um desencontro de inspiração, como foi a Conferência Nuvem, se tiram textos e música, assim como Fix You. Como cada partícula que paira sobre nossas cabeças, partículas que montam o quebra-cabeça dos nossos dias, que as nossas inspirações sejam polares como a água que nelas estão, solúveis ao que é bonito e ao que provém do amor. Que a nossa brasilidade, como diz o Marcos, seja baseada em uma palavra que é antiga e tecida na esperança; Que ocorra em nós coragem e santidade de ser humano, que estende a mão ao necessitado e que não admira apenas a si mesmo, vivendo em amor e não vivendo a vida de qualquer jeito.