Nós somos
irmãos e vemos o que há de novo. Como o que faz a nossa canção sobreviver aos
resquícios de humanidade, nós somos seus. Existem muitas coisas que nos fazem
não ficarmos juntos, mas quando o olhamos de perto, vemos que o que nos faz
ficar mais próximos é ainda mais forte. Você é tão claro quando a luz do sol e
quase tudo o que temos demonstra nossa irmandade, chega a ser o que há de mais
novo em um dia de graça e de luz.
Acordamos.
Fomos e voltamos, e você estava
sempre lá por nós, mantendo-se firme. Estava do jeito que diferencia sua alma de tudo. De tudo o que vemos por aí ou vamos encontrar um dia. Quando nós estávamos bebendo o vício das portas fechadas
para você, nossa devoção aumentou por ver que um dia não é só mais um dia ao seu ver e que, dia a dia, você nos chama para levantar a nossa alma. Foi quando vimos
que precisamos mais do que existe nesse mundo, que o amor é descendente seu
e que ele desfaz a nossa desumanidade. Você estava lá quando dissemos: Não queremos
mais saber de tudo isso aqui. Mas, toda a oração nasceu de uma luta, em um ringue de sangue,
por nossa vida porque essa corrida sem você se transformou em dor. “Busque o certo, mesmo que
faça tudo errado no início. Vá em frente”, você disse.
E nós vimos quem estava por trás da porta
batendo em um quarto de desespero, no qual estávamos gritando procurando por nós mesmos.
E então... Você – Nós o vimos atrás da porta. Assim, a escuridão
foi embora... Nossos olhos perceberam que não estávamos mais sozinhos. Ainda estamos quebrados, ainda estamos no mesmo lugar, mas Deus se mostra com o
dia que vai nascer, como a chance de recomeçar e de descobrir algo novo.
Por fim, pegamos o que
estava quebrado e ouvimos nossa dor. Mas, o ouvimos no meio de tudo. Então, pegamos nossa dor e a jogamos fora. Existem muitas conotações para uma vida, apenas.Tudo depende de como deixamos nossa desumanidade percorrer. Porém, o amor de um dia pleno, em paz, é o que importa. E essa é a maior adoração.
Ass.: Humanos