Páginas

sábado, 20 de abril de 2013

Society


Prezada Sociedade, 

O que vem depois se você for deixada para trás, sozinha em suas revoluções "ideais"?

No dia que eu descobri o valor da amizade, não havia nada mais que me deixasse sozinha. Você me faz pensar que eu preciso de drogas emocionais para minha mente. Desculpe-me, mas eu discordo. Você é um mistério para mim. Descobri que, se a verdade está ao meu lado, há muito mais que ser julgado.
         Até que eu me sentisse livre de verdade, não pude ser eu mesma. E o que fez isso? A melhor forma que tenho em mim saindo.

 "Sociedade, sua raça louca. Espero que se sinta sozinha sem mim". 

        Somos mais nós mesmos quando amamos. Porém, estamos no lugar que achamos que devemos estar e estamos errados por isso. Não existe muito ouro em nossas joias. A verdade é que você só chega ao topo quando está lá em baixo. É estranho, mas a cena de alguém lavando os pés de outras pessoas já aconteceu. Então, se você está tentando me deixar bonita com suas promessas de um lado e com suas revoluções de outro, me forçando a lutar por um lugar que não é meu...  Por isso, você é muito louca e eu preciso de mais espaço, porque você me sufoca.
Assim, "Eu espero que não se sinta sozinha sem mim."
         Você é muito louca, mas eu descobri uma exceção. Essa exceção não me deixa exausta por não acreditar que não podemos melhorar. Ela não me deixa de cabelo em pé com a corrupção, nem me faz querer chorar porque não temos educação. Ela também não me manda fazer cartazes dizendo "fora" alguma coisa. Ela não tem argumentos para desenvolver, ela não me faz pensar nisso na maneira como você pensa. Essa exceção não acha que eu devo ficar nas portas gritando, nem insistindo em ser melhor que os outros que pensam diferente de mim porque não ouvem o que eu ouço, ou porque não sabem o que eu sei. Ela não acha que o que passou na TV é verdade, mesmo quando eu digo que sou contra a Globo, e mesmo assim julgo como a rede faz. E sabe o que essa exceção me faz? Ela me faz querer ver o outro lado da história. Ela quer que eu tire minhas próprias conclusões, que não generalize e que analise. Simples... E, principalmente, com amor.
         A maior revolução é o amor, e não é qualquer um. É o tipo que não fala mal, o amor que não festeja quando os outros rastejam, nem perde a razão. O amor que não é esnobe, nem soberbo. O amor que se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo. É esse tipo de amor que a exceção me ensina, o amor que nunca desiste de quem não sabe nem o que é o amor. Porque, se você não conhece esse tipo de amor, talvez você possa antes de mudar a opção sexual de alguém, o gosto musical de alguém, ou o que ela veste, ou aonde ela vai, mudando você mesmo para amá-la, mudando o caráter geral, mantendo o caráter que deveria ser inicial, seu e de todos.
E sabe por que eu discordo de você, sociedade? Porque eu decidi confiar na exceção que me faz ser livre e saber quem eu sou por mim mesma. Essa exceção tem nome: Seu nome é Cristo. E seu sobrenome é Caráter. E, caso eu erre, vou viver e escolher ser um “eu” melhor a cada dia. 



Anny Confessor.