Na última vez que escrevi sobre mim, estava estressada e no meio de um furação turbulento, não que eu esteja em um vazio agora, mas de um jeito agradável estou bem. O que me preocupava em uma época era se eu era feliz, comigo e com a sala, tenho certeza que não gosto da saudade, por isso faço de tudo pra não lembrar do meu ano, e quem diria a uns meses que eu falaria de saudade da sala? Ninguém, provavelmente. O que alguém esperaria seria morte ou destruição, mas tudo terminou ao longo de um brim azul.
E, depois de tanta espera passei três dias me anagelsisando com as minúsculas provas do vestibular, se comparadas a tudo o que eu absorvi de conteúdo e é aí que sinto uma pontada no peito: Muitos assuntos vistos, muitas horas de dor de coluna, sem contar o aneurisma que a matemática me criou para tudo acabar assim, o pós vestibular me desequilibrou por um dia, quando eu quebrei o meu rítmo cardíaco da madrugada, senti ainda vontade de estudar, parecia, ontem, que faltava alguma coisa, como passei muito tempo acostumada a dormir muito tarde, não consegui ir para a cama antes da meia noite. Isso é meio revoltante, sem contar que uma prova não define o potencial de alguém, não conferi o resultado, prefiro aguardar e ter noção do que fiz ou não.
Assim, nesse instante do ano é que me encontro estranhamente na vida normal antes do vestibular, como se, em uma parte, nada tivesse acontecido.
Assim, nesse instante do ano é que me encontro estranhamente na vida normal antes do vestibular, como se, em uma parte, nada tivesse acontecido.