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sábado, 11 de dezembro de 2010

O último verão

    Em pleno verão de 98, quando eu tinha 17 anos conheci a pessoa mais maravilhosa que alguém pode ter chegado a conhecer. 


     A cada do lago era para onde eu e  minha familia íamos em todos os verões desde que tinha uns 11 anos. Sempre foi muito bom e divertido irmos lá, haviam montanhas e uma cachoeira que em vez de deixar água cair a prendia em uma forma desagradável para nós. A minha irmã pequena era a mais querida da casa e todas as vezes que algo de extraordinário acontecia em sua pequena vida de criança existia um enorme processo de fogos de artifício voltados para ela. Ficava sempre muito feliz pois isso me obrigava a deixar o meu estado de melancolia que tanto preocupava os meus pais. 
     Nesse verão, diferentemente dos outros 6 anos, havia água o sufuciente para nos surpreendermos. No último ano as coisas estavam do mesmo jeito que nos anos anteriores e é por isso que tanto nos encheu os olhos o quanto tudo havia mudado.
      Iniciamos a chegada e a primeira coisa que vimos foi que não haviam só nós naquelas imensas terras aos redor do um lago, fiquei pensando como aquilo tinha acontecido em apenas no intervalo de um ano e tentei imaginar como e quem teria feito aquilo, fiquei basicamente que desesperada ao pensar que alguém mais além de mim poderia usar da minha fonte de refúgio e oposto do que meus pais e minha irmã achavam daquilo, eu odiei.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Outro lado de mim, diferente do que havia

   Esse ano adquiri responsabilidade e sou muito mais madura e mais crítica, tenho convicção que pela primeira vez eu penso no meu futuro, literalmente. Não gosto mais da vida de 12 anos que escuta Justin Bieber e usa um estilo emo só por que é da moda, afinal, só sou adepta a moda que me faz bem. De uma certa forma, adoro o conhecimento, estudar o que me é interessante, pensar no que eu posso fazer para ajudar o mundo me fascina. 
   Na última vez que escrevi sobre mim, estava estressada e no meio de um furação turbulento, não que eu esteja em um vazio agora, mas de um jeito agradável estou bem. O que me preocupava em uma época  era se eu era feliz, comigo e com a sala, tenho certeza que não gosto da saudade, por isso faço de tudo pra não lembrar do meu ano, e quem diria a uns meses que eu falaria de saudade da sala? Ninguém, provavelmente. O que alguém esperaria seria morte ou destruição, mas tudo terminou ao longo de um brim azul.
   E, depois de tanta espera passei três dias me anagelsisando com as minúsculas provas do vestibular, se comparadas a tudo o que eu absorvi de conteúdo e é aí que sinto uma pontada no peito: Muitos assuntos vistos, muitas horas de dor de coluna, sem contar o aneurisma que a matemática me criou para tudo acabar assim, o pós vestibular me desequilibrou por um dia, quando eu quebrei o meu rítmo cardíaco da madrugada, senti ainda vontade de estudar, parecia, ontem, que faltava alguma coisa, como passei muito tempo acostumada a dormir muito tarde, não consegui ir para a cama antes da meia noite. Isso é meio revoltante, sem contar que uma prova não define o potencial de alguém, não conferi o resultado, prefiro aguardar e ter noção do que fiz ou não.          
   Assim, nesse instante do ano é que me encontro estranhamente na vida normal antes do vestibular, como se, em uma parte, nada tivesse acontecido.